Sou noite, penumbra
breu, bruma
um espaço vazio em algum lugar.
Também ja fui rio
desaguei-me todinha
me escorrí por aí ...
deus me livre represar.
Em madrugadas frias,
sou tua, sou minha
sou o que dá
às vezes pilantra, às vezes poeta
pra equilibrar.
Depois por ironia
ou por simples prazer
Eu me visto do amanhecer
e saio a colher o dia.
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