domingo, 2 de maio de 2010

Dona de mim

Dona de mim, presa do amor

Vou inventando os sonhos meus

Reinventando os meus e os teus

Redescobrindo quem eu sou.

Quando nós não existimos

Nem nos textos, nem nas falas

Nós estamos no avesso

Nas entrelinhas que não calam.

Não fomos enquadradas na tua sala

Somos raras, mas não tão raras

Pra caber nas tuas molduras caras.

Quadros, molduras e fôrmas

Formas de se definir alguém

e se reduzir também.

Dona de mim sou ... presa do amor vou

Vivendo a liberdade em meias verdades ...

Entre riso e dor, viver na contradição, Se eu estou na contramão, na mão de quem você está?

Vou seguir pelas

curvas das estradas, pelas esquinas não sinalizadas

E quando tudo parecer incerto... até mesmo o meu amor

Ainda assim, quero acreditar que sou

Dona de mim.

Um comentário:

Unknown disse...

Uau!! Conseguir colocar em papel o que sentimos, pensamos, intuimos... isso é o que você consegue fazer!! E isso é um dom. Adorei. Beijos, saudades.