Dona de mim, presa do amor
Vou inventando os sonhos meus
Reinventando os meus e os teus
Redescobrindo quem eu sou.
Quando nós não existimos
Nem nos textos, nem nas falas
Nós estamos no avesso
Nas entrelinhas que não calam.
Não fomos enquadradas na tua sala
Somos raras, mas não tão raras
Pra caber nas tuas molduras caras.
Quadros, molduras e fôrmas
Formas de se definir alguém
e se reduzir também.
Dona de mim sou ... presa do amor vou
Vivendo a liberdade em meias verdades ...
Entre riso e dor, viver na contradição, Se eu estou na contramão, na mão de quem você está?
Vou seguir pelas
curvas das estradas, pelas esquinas não sinalizadas
E quando tudo parecer incerto... até mesmo o meu amor
Ainda assim, quero acreditar que sou
Dona de mim.
Um comentário:
Uau!! Conseguir colocar em papel o que sentimos, pensamos, intuimos... isso é o que você consegue fazer!! E isso é um dom. Adorei. Beijos, saudades.
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