É impressionante o poder que o hoje tem sobre nossa vida. Já sabemos disso, porém, muitas vezes nos deixamos aprisionar pelo ontem e somos tentados a imaginar que somos determinados por ele.
Aquilo que nos aconteceu ontem, tenha sido bom ou ruim, ficou para trás e já não é, entretanto, frequentemente experimentamos no presente um fato do passado como se hoje fosse. Quando a experiência foi positiva, carregamos a boa lembrança, e quando foi negativa, carregamos a dor ou mesmo o trauma.
Importante se faz pensar que dor do passado que se dói no presente não é dor do passado, é dor do presente, portanto, sou responsável por mantê-la, não é ela quem determina sobre mim, sou eu quem determino sobre ela, sou eu quem tomo a decisão de mantê-la viva e não posso mais considerá-la algo do passado.
É frequente que nós pessoalmente, e até mesmo algumas linhas da psicologia, insistimos em tentar explicar o presente por algo que aconteceu no passado, daí, como não sou capaz de mudar o passado, passo a ser escravo do que aconteceu. Não, isso não precisa ser assim, posso agir emocionalmente hoje para tomar uma nova postura e modificar o que estou sentindo.
Da mesma maneira, algo que foi muito bom ontem pode ser lembrado hoje com o mesmo sentimento e posso me permitir à saudade e fazer disso um fato estimulador daquilo que vivo hoje, mas não posso querer que a experiência de hoje seja a mesma do passado. O hoje é livre para ser construído e reconstruído a cada dia.
Alguém já disse: O passado é história, o futuro é mistério e o hoje é dádiva, por isso se chama presente. Pois é, que o hoje seja celebrado como o espaço da vida e que nossas decisões continuem nos chamando ao fato de que somos os terapeutas de nós mesmos.
http://praluizio.blogspot.com/
As Palavras não apenas expressam o cotidiano, mas também interagem com ele, se misturam, se transformam, se recriam e se renovam. Escolhi "Palavras" porque é o que nomeia, da sentido e valor as coisas e Cotidiano porque é o lugar onde essas coisas acontecem - onde a vida acontece.
domingo, 9 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Dona de mim
Dona de mim, presa do amor
Vou inventando os sonhos meus
Reinventando os meus e os teus
Redescobrindo quem eu sou.
Quando nós não existimos
Nem nos textos, nem nas falas
Nós estamos no avesso
Nas entrelinhas que não calam.
Não fomos enquadradas na tua sala
Somos raras, mas não tão raras
Pra caber nas tuas molduras caras.
Quadros, molduras e fôrmas
Formas de se definir alguém
e se reduzir também.
Dona de mim sou ... presa do amor vou
Vivendo a liberdade em meias verdades ...
Entre riso e dor, viver na contradição, Se eu estou na contramão, na mão de quem você está?
Vou seguir pelas
curvas das estradas, pelas esquinas não sinalizadas
E quando tudo parecer incerto... até mesmo o meu amor
Ainda assim, quero acreditar que sou
Dona de mim.
Vou inventando os sonhos meus
Reinventando os meus e os teus
Redescobrindo quem eu sou.
Quando nós não existimos
Nem nos textos, nem nas falas
Nós estamos no avesso
Nas entrelinhas que não calam.
Não fomos enquadradas na tua sala
Somos raras, mas não tão raras
Pra caber nas tuas molduras caras.
Quadros, molduras e fôrmas
Formas de se definir alguém
e se reduzir também.
Dona de mim sou ... presa do amor vou
Vivendo a liberdade em meias verdades ...
Entre riso e dor, viver na contradição, Se eu estou na contramão, na mão de quem você está?
Vou seguir pelas
curvas das estradas, pelas esquinas não sinalizadas
E quando tudo parecer incerto... até mesmo o meu amor
Ainda assim, quero acreditar que sou
Dona de mim.
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